segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

etapas para uma comunicação eficaz

· Qual é o meu objectivo prioritário?

· O que espero exactamente do destinatário da minha mensagem?

· Como poderei saber se atingi o meu objectivo?

· Quem é o meu interlocutor?
( disponibilidade, vontade, competência, experiência, recursos,etc.)

· Quais os meios que possuo?
* Os meios que domino melhor
* Os mais adaptados ao interlocutor
* Equilíbrio entre custos e benefícios
* Como posso adequar os meios ao meu interlocutor

· Como despertar o interesse do interlocutor
* Como posso mostrar-lhe o meu respeito e auscultar a sua disponibilidade e interesse?
* Como vou explicar-lhe o motivo da abordagem e o que espero dele?

· Transmitir a mensagem adaptando-a ao interlocutor (linguagem verbal e não verbal)

· Dar e pedir feed-back de modo objectivo e específico:
* Correctivo
* Informacional
* Reforçador

contrato de trabalho a termo certo

CONTRATO DE TRABALHO A TERMO CERTO
Entre a Contel, Lda. , com sede na rua xis, 45 B, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob a matrícula 12345, pessoa colectiva n.º 999989, neste acto representada pelo seu director de pessoal João Freitas, na qualidade de primeiro outorgante e Luís Boal, solteiro, portador do B.I. n.º 8765432, de 4 de Janeiro de 1993, emitido em Lisboa, contribuinte n.º 65456789, residente na rua do Sobe e desce, n.º 50, igualmente em Lisboa, celebra-se o contrato de trabalho a termo certo, que se rege pelas normas legais em vigor e submete-se às seguintes cláusulas, na qualidade de segundo outorgante:

O contrato terá o seu início de vigência a 1 de Janeiro de 2007.

O prazo de vigência do contrato é de seis meses a contar da data estipulada na cláusula anterior.

Existirá um período experimental de quinze dias, no decurso do mesmo qualquer das partes poderá rescindir o presente contrato sem aviso prévio nem invocação de justa causa, não havendo lugar a qualquer indemnização.

O presente contrato vigorará pelo prazo estabelecido na cláusula segunda, em razão de um acréscimo temporário da actividade da empresa, nomeadamente a …….

O segundo outorgante com a categoria de Técnico de aaaaa, exercerá funções de instalação, manutenção e reparação do equipamento da empresa.

Pelos serviços prestados, o primeiro outorgante pagará mensalmente ao segundo outorgante o vencimento ilíquido de x Euros, ao que se acresce y Euros diários e z Euros, a título de subsídio de alimentação e de transporte, respectivamente.


O trabalho será prestado na sede do 1º outorgante anteriormente identificada.


O período semanal de trabalho tem a duração de 40h, compreendida entre 2ª e 6ª feira, observando-se o seguinte horário diário:Entrada entre asa 8h00 e as 10h00Almoço- 1 hora entre as 12h00 e as 14h00Saída entre as 17h00 e as 19h00

O 2º outorgante gozará, nos termos da legislação aplicável, do direito de férias.
10º
Os prazos de aviso prévio para a denúncia e resolução do presente contrato são os resultantes das disposições aplicáveis no ...(referência ao Código de Trabalho).
Lavrado em Lisboa, em quinze de Dezembro de 1997, constando de dois exemplares, devidamente assinados e distribuídos a ambas as partes.

O primeiro outorgante:


O segundo outorgante:

assertividade em situações de trabalho-ficha de treino

ASSERTIVIDADE EM SITUAÇÕES DE TRABALHO



SITUAÇÃO 1 - EXPRESSAR ABORRECIMENTO OU DESPRAZER

Você é um supervisor e um dos seus subordinados chega sistematicamente tarde ao trabalho, por isso chamou-o ao seu gabinete para discutirem este assunto.

VOCÊ: ___________________________________________________________________________
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__________________________________________________________________________________

SUBORDINADO: Não tenho culpa, adormeci.

VOCÊ:____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________


SUBORDINADO: Quinze ou vinte minutos não fazem grande diferença pois não?!

VOCÊ:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

SUBORDINADO: Já vi outros colegas chegarem tarde, não sou o único!

VOCÊ:____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________




SITUAÇÃO 2 - RECUSAR UM PEDIDO

Está com trabalho “pelos cabelos”. Não pode assumir qualquer outra tarefa neste momento. Um dos seus colegas chegou agora ao pé de si para lhe pedir ajuda no trabalho dele.

COLEGA: Estou muito ocupado e preciso que alguém fique a vigiar a minha máquina durante o intervalo do almoço.

VOCÊ:____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

COLEGA:Por favor, só desta vez.

VOCÊ:____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

COLEGA: Não estás assim tão ocupado!

VOCÊ:____________________________________________________________________________
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OEP- as funções dos engenheiros

Segundo o dicionário o Engenheiro é:

“Uma pessoa que adquiriu uma formação superior e se especializou na colocação em prática de certas aplicações da ciência. Os seus conhecimentos tornam-no apto a participar em investigações, a ocupar funções científicas ou técnicas activas, com vista a criar, organizar, dirigir os trabalhos que daí decorrem e ter um papel na chefia ou na assessoria técnico-científica.”


O PAPEL DO ENGENHEIRO NA CRIAÇÃO E CONCEPÇÃO -I & D

· O engenheiro concebe ou cria bens tangíveis utilizando a sua competência técnica e científica.
· Trata-se da criação e concepção de novas ideias, novos meios ou métodos, novos bens materiais.
· A criação e concepção desencadeia um processo em quatro fases:

I -Investigação
II - Estudo
III - Fabricação
IV - Comercialização



************


I - Investigação


Realizada em laboratórios, raramente consiste na procura de leis gerais da Física, da Química, da Electricidade, etc. (investigação fundamental). É muito mais frequente que se trate de investigação aplicada, orientada para o melhoramento de determinado produto.


II - Estudo


É nos “Gabinetes de Estudos” ou nos “Gabinetes de Estudos e Desenvolvimento” que se dão os últimos passos da investigação aplicada. São desencadeadas experiências e ensaios até se chegar ao produto industrial definitivo. Um dos últimos passos é a elaboração do protótipo.



III - Fabricação/Produção


Fase da realização definitiva do produto que será comercializado. A fabricação tem as seguintes fases:
· Definição de métodos e meios de fabricação
· Produção
· Controlo de qualidade
· Manutenção do material de produção


Para se chegar a uma produção de qualidade, o engenheiro põe em prática não só as suas competências técnicas, como as suas capacidades de coordenar e dirigir pessoal



IV - Comercialização

Não basta criar, inventar, fabricar o melhor e o mais barato possível. É também necessário que o produto corresponda às necessidades do cliente.
No caso dos produtos industriais é necessário que a competência técnica do engenheiro seja elevada, pois mesmo que o produto se dirija ao grande consumo, passa primeiro por uma clientela intermediária que é versada tecnicamente.
O engenheiro comercial deve conhecer e compreender todas as possibilidades de utilização do produto, assim como ser capaz de prever adaptações eventuais em função de problemas particulares colocados pelos clientes.



O PAPEL DO ENGENHEIRO NA ORGANIZAÇÃO E NA DIRECÇÃO


A criação de bens industriais atinge uma elevada complexidade e requer a intervenção de numerosos trabalhadores, muitas vezes com funções altamente específicas. Esta complexidade exige uma grande coordenação das actividades, controlo dos desempenhos, etc.

As empresas têm de recorrer a especialistas aptos a observar como é que os objectivos estão ou não a ser alcançados, estabelecer diagnósticos das situações, prescrever soluções e propô-las aos “decisores”.
As funções de organização e de gestão são confiadas a Engenheiros de Produção que intervêm no domínio dos instrumentos/aparelhagem utilizada e na articulação das diversas funções profissionais entre si, com vista a melhorar as condições de execução.



DISTRIBUIÇÃO DOS ENGENHEIROS PELAS DIVERSAS FUNÇÕES


Segundo a empresa, a sua organização, a sua dimensão, entre outros factores, assim a repartição dos engenheiros pelas diversas funções.
Em pequenas e médias empresas verificam-se agrupamentos de várias funções sobe a direcção de um mesmo engenheiro. Muitas vezes as empresas não têm um serviço de investigação próprio. As empresas de serviços recrutam engenheiros para funções bem definidas.

Em empresas de grande dimensão não é raro encontrar engenheiros em lugares de Directores de Marketing ou Directores Financeiros, que graças às funções exercidas ao longo da sua carreira adquirem conhecimentos e competências necessárias as estas funções.

guia de visita de estudo a empresa -alunos de cursos técnicos e profissionais

GUIA PARA RECOLHA DE INFORMAÇÕES DURANTE VISITAS DE ESTUDO A EMPRESAS



Nome da empresa:

Número total de trabalhadores:

Produtos:

Breve história e idade da empresa:

Departamentos, Secções, Organograma:

Número de técnicos de x :

Tipo de funções que desempenham e suas principais tarefas:

Formação académica e profissional que possuem:

Quais são os critérios para considerar que um técnico tem um bom desempenho:

Como é que um técnico pode ascender na carreira? Quais os benefícios alcançados?

Como é habitualmente o processo de selecção de novos técnicos de x para a empresa?

O que mais se valoriza num candidato que acabou recentemente um curso x?

Qual é a Missão desta empresa?

Quais as estratégias mais recentes da empresa?

Quais os principais veículos de comunicação formal da empresa?

O que tem sido eventualmente feito para aumentar a eficácia da comunicação em geral?

Se quizesse completar esta frase como o faria ? “ Nós aqui somos…”, ou “O que nos distingue das outras empresas é…”

Outros dados sobre a empresa:





Data __/__/__ Aluno(s):

procrastinar

É deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, o que se deve fazer hoje, o que é imprescindível que se faça hoje!
De todas as ameaças ao sucesso esta é a mais perturbadora e desconcertante.Os truques são vários.

Três casos

“O estudo será feito logo, em casa; não posso estudar quando chego a casa porque preciso de descansar de um dia inteiro de escola, longo e cansativo; à noite não dá para estudar porque os meus pais têm a TV ligada e o meu irmão está a ouvir música;…mas no fim-de-semana agarro-me, mas se não for neste, será no próximo!”

“Não posso fazer este relatório até ter lido todos os livros da biblioteca, e ainda não fui à biblioteca porque perdi uma aula no início do período onde se explicava como se arranjava o cartão”

“Como o professor não gosta de mim vou chumbar de qualquer maneira, quer estude ou não”

A procrastinação deve-se a conflitos internos, por vezes entre ser-se perfeccionista e gostar de gozar o tempo livre. É uma resistência passiva, armadilhada, à eficácia pessoal. Tem sempre um benefício secundário a curto prazo, que bloqueia o alcance de metas de vida importantes para o indivíduo. Gera quase sempre ansiedade, desilusão consigo mesmo e diminui a credibilidade face aos outros.
Acabar com a procrastinação implica clarificar objectivos e tomar decisões sobre o que realmente se quer ou não fazer e tomar consciência das respectivas consequências.

a questão dos limites

"Não restam dúvidas de que hoje há insegurança sobre a educação dos filhos. Existem teses e teorias diversas, que apontam direcções, muitas vezes opostas, e que criam um dilema para os pais: - Como educar? Qual é o caminho correcto? Uma coisa parece ser certa: as atitudes firmes e coerentes são fundamentais na educação dos filhos.

Limites, regras e vida em sociedade

Por mais que lhe custe ouvir falar deste assunto, não se esqueça que os limites e as punições são uma constante nas nossas vidas. Por exemplo: um motorista que segue acima do limite máximo de velocidade permitido, será multado, ou seja, punido. Viver em sociedade significa obedecer a regras. Muitas vezes não percebemos, mas estamos constantemente a respeitar e a definir limites. Não seria possível viver colectivamente sem eles. Por isso, a criança precisa aprender desde cedo como comportar-se em grupo. Naturalmente que é dever dos pais atender os pedidos dos filhos, mas sempre dentro de determinados limites impostos pela sociedade e pela educação dos próprios progenitores. É preciso saber dizer não, de uma forma positiva e coerente, caso contrário vamos estar a interferir no desenvolvimento correcto da criança.

Saber dizer "não"

Dizer "não" a uma criança é uma atitude, dentro do processo educativo, necessária e saudável. A criança precisa de compreender que existem regras, que tudo tem um momento certo e que há horas para brincar, para dormir, estudar etc. Quando a criança tem liberdade total, tem dificuldade em apreender e aceitar regras e limites. A falta de firmeza dos pais leva a criança a impor a sua vontade. Então, é ela que determina o que vai comer, o que vai vestir, que programa assistir na TV, como deve ser mobiliado seu quarto, etc. Habituados a impor a sua vontade, a criança e o adolescente não aceitam ser contrariados. Dizer "não" a uma criança, no momento certo, não é prejudicial. Muito pelo contrário. Esta pequena palavra é necessária, uma vez que a criança está ainda a construir a sua concepção do mundo. A criança precisa de conhecer os limites, saber distinguir aquilo que pode ou não ser feito, para conseguir viver em sociedade. Ao contrário do que muitos pais pensam, a criança é capaz de entender um "não". A recusa não gera traumas, mas tem que ter uma razão e coerência. Ao proferir a negação, o adulto mostra que se preocupa com a criança, e, para ela, isto vale muito mais do que muitos brinquedos ou a realização de todas as suas vontades. Ela poderá chorar ou "fazer birra", mas isso faz parte da sua socialização. Assim, o adulto deve pensar no bem da criança quando tiver diante de si uma situação em que precise de negá-la. Pode ser um pouco difícil dizer não, mas é preferível ver uma cara triste por apenas alguns momentos, do que testemunhar problemas mais graves que poderão fazer a criança sofrer mais tarde.

Os limites, os castigos e a culpa

Os limites ensinam à criança como respeitar o próximo, facilitando a socialização, por isso devem fazer parte da educação. Uma vez que vivemos em sociedade, é necessário haver respeito pelas regras pelas quais esta se rege. Quando um limite não é respeitado, é importante que haja um "castigo", que não deve ser físico. Pode-se, por exemplo, proibir uma brincadeira ou um passeio de que a criança goste. Mas atenção, a punição deve ser sempre equivalente à gravidade do acto cometido e aplicada de imediato. É importante deixarmos claro que "limite" é diferente de "repressão". O primeiro actua sobre a criança através dos castigos, enquanto que a repressão o faz através da culpa. O castigo age sobre o acto e a culpa sobre a pessoa. Durante o desenvolvimento da criança, estabelecer e conhecer os limites é saudável quando estes se referem apenas aos actos, não desmerecendo ou desvalorizando a pessoa. A criança não deve sentir-se culpada pelos seus actos, mas ser-lhe imputada responsabilidade por estes. Alguns limites - conselhos Assim, aqui vão alguns conselhos para conseguir colocar limites de uma forma positiva:
· Não autorize ou proíba conforme os seus desejos pessoais e o estado de espírito do momento;
· Demonstre que os adultos também têm limites a respeitar;
· Justifique os motivos do limite: "não faças isso porque eu não quero ou porque eu não gosto" não é justificação. As razões devem ter a ver com segurança e/ou com respeito;
· Não dê castigos físicos - rapidamente deixam de surtir efeito;
· Diga qual punição a dar quando um limite é ultrapassado, e não deixe de a executar;
· Dê castigos brandos para atitudes pouco graves e castigos pesados para atitudes graves;
· Deixe claro que a punição corresponde ao acto e não à pessoa;
· Repita um "não" quantas vezes for necessário;
· Use a sua autoridade sem humilhar;
· Use da afectividade para impor limites. Dar o exemplo - ajustá-lo à criança / ressalvar a diferença

A criança precisa de parâmetros

Os adultos, são responsáveis directos no que diz respeito à sua aprendizagem, porque as crianças buscam neles um reforço, seja ele negativo ou positivo. Por isso, é preciso estar atento aos comportamentos que tomamos. Lembre-se que os nossos modos são imitados pelas crianças. Se dizemos que uma atitude não é correcta e mesmo assim a fazemos, com certeza a criança ficará insegura, não acreditará no que lhe é dito e fará exactamente o que não devia, já que ela aprende muito mais pelo que vê do que pelo que ouve.
Para rematar:
· Explique sempre quando e porquê as suas acções lhe são permitidas a si e à criança não. Refira razões de capacidade, idade, segurança, adequação ou responsabilidade.
· Nunca tenha medo de dizer "não", mas explique sempre porquê.
· Deixe a criança colaborar, na medida do possível.
· Quando e sempre que for possível, ensine. "


texto integral retirado de http://www.educacao.TE.pt em Maio de 2006

o que é a dislexia?





Entende-se por dislexia uma dificuldade de aprendizagem específica, que afecta a leitura e a escrita. Quem tem dislexia não automatizou a identificação de palavras e a leitura é mais lenta e com erros. O leitor com dislexia pode ter que soletrar as palavras, sobretudo se forem pouco familiares, relê-las ou reler a frase. Ao concentrar-se mais na tarefa de descodificação do texto pode ter mais dificuldade em concentrar-se nos conteúdos. Também, para o disléxico, a escrita é uma actividade não suficientemente automatizada, e pode sentir dificuldade em pôr por escrito as suas ideias, organizar as frases e memorizar a ortografia das palavras.

A dislexia tem origem, na maioria dos casos, numa dificuldade fonológica, ou seja em segmentar os sons da fala nas suas unidades mínimas, os fonemas, e fazer a associação entre os fonemas e os grafemas ou letras. É uma questão de funcionamento neurológico, que podemos considerar não como uma deficiência mas como um modo de funcionar.

A dislexia está muitas vezes associada a boas capacidades noutras áreas do funcionamento intelectual tais como, por exemplo, o raciocínio lógico, a capacidade de abstracção, o raciocínio espacial, a criatividade.

Existem graus de dislexia pelo que a situação pode ser mais ou menos acentuada. Também as condições em que decorreu a aprendizagem da leitura e escrita nos primeiros anos de escolaridade, o apoio e tipo de ensino que a criança teve, influenciam o futuro desempenho do disléxico.

É comum o disléxico ter desenvolvido outros problemas, não pela dislexia em si mas pelas suas consequências no rendimento escolar e na imagem de si próprio. O disléxico que não teve o devido apoio desde o início da escolaridade sentiu de forma intensa o insucesso nas tarefas que são as mais importantes na escola: ler e escrever.


É natural que tenha desenvolvido uma baixa auto-estima como aluno, ansiedade em várias situações escolares, evitamento de tarefas escolares que envolvem leitura e escrita. Por estes motivos pode acontecer que esteja a ter resultados escolares abaixo das suas capacidades.

O que se pode fazer para minorar os problemas no ensino secundário

A identificação da dislexia deve ser feita o mais cedo possível para que a criança tenha um ensino adequado na fase de aprendizagem de leitura e escrita. No entanto, é possível melhorar a situação em qualquer idade.

No ensino secundário a ajuda pode passar pelos seguintes aspectos, tendo sempre em atenção a individualidade e características de cada aluno:

Treino fonológico – Exercícios de segmentação e fusão de fonemas;
Treino de escrita – Aprender a escrever mais correctamente usando técnicas de escrita;
Treino de leitura – Aprender técnicas de leitura mais eficazes;
Desenvolvimento de métodos de estudo – Conhecer o seu estilo de aprendizagem e tirar mais partido do estudo usando técnicas mais eficazes;
Aprender a reduzir a ansiedade – Aprender a ter mais segurança ao desempenhar tarefas escolares e nas situações de avaliação.
Desenvolver uma auto-estima positiva – Aprender a acreditar em si, a valorizar e ter confiança nas suas capacidades e a lidar com as suas dificuldades.

Medidas de Ensino Especial :

Adaptações na avaliação - Adaptando ou dando mais tempo nas avaliações escritas e não valorizando os erros, diversificando as modalidades de avaliação;
Aulas de Apoio Pedagógico Acrescido - em Língua Portuguesa para desenvolver alguns dos aspectos referidos acima, em Língua Estrangeira e pontualmente nas disciplinas que sinta necessidade;
Adaptações curriculares – adaptações nos programas das disciplinas, caso seja necessário em Língua Estrangeira.


texto de Luisa Mota